Se você é um microempreendedor, profissional liberal ou autônomo, certamente sofreu os impactos dos últimos dois anos. Com a chegada da pandemia e da  consequente crise econômica, o mercado ficou cada vez mais complexo para quem é dono do próprio negócio.

O isolamento social e a falta de dinheiro fez com que muitas empresas decretassem falência e até mesmo fechassem suas portas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas em 2020, 522 mil (34,9%) empresas encerraram suas atividades, dentre elas, 518,4 mil (99,2%) eram de pequeno porte – com até 49 empregados.

 Entre as principais causas para o encerramento estão a ausência de clientes e o baixo faturamento. O que é muito comum em momentos de crise: os consumidores somem e, com isso, o fluxo de receitas diminui.

Mas, de lá para cá, com o retorno das atividades presenciais, as coisas parecem estar melhorando. Algumas empresas conseguiram se reerguer, outras seguem de pé, porém com muitas dificuldades – e os profissionais liberais e autônomos estão lutando para buscar melhores resultados.

Neste cenário, um “benefício extraordinário” direcionado para os trabalhadores autônomos e MEI será disponibilizado nos próximos dias.

Com o intuito de ajudar este grupo de pequenos empreendedores, o “auxílio” em questão terá uma série de vantagens inéditas para profissionais liberais que precisam conquistar mais clientes e aumentar o seu faturamento.

Entretanto, essa não é a primeira vez em que o privilégio é liberado, pelo contrário. Em outros momentos, até mais críticos, o “benefício” chegou a atender diversos empresários, ajudando-os a manter seus estabelecimentos funcionando.

Em meio ao caos da pandemia do COVID-19, muitas pessoas e empresas se viram rendidas às novas normas de convivência, com o distanciamento, e principalmente a ausência das atividades presenciais.

Neste período, algumas famílias puderam contar com um auxílio emergencial, mas os microempresários e trabalhadores liberais tiveram que buscar outras alternativas de sobrevivência.

Foi neste contexto que um  “benefício extraordinário” inteiramente dedicado a profissionais liberais e autônomos veio à tona. O incentivo foi uma iniciativa do Doutor em Administração pela USP, Roberto Shinyashiki.

“Quando começou o lockdown eu estava na Índia. Fiquei 2 meses isolado por lá. E, quando voltei para o Brasil, uma pessoa da minha equipe me disse que precisávamos de alguma coisa de imediato, para alavancar os negócios, pois não estava entrando mais dinheiro no caixa. Foi então que pensei nesta oportunidade,” relatou Roberto Shinyashiki.

O intuito era auxiliar os trabalhadores independentes, além de ajudá-los a conseguir mais clientes e aumentar consideravelmente a receita dos seus negócios. O que deu muito certo.

Em 2020, esta vantagem pôde ajudar centenas de profissionais a manterem seus empreendimentos funcionando e ainda a faturar mais em um momento tão delicado.

Mas, nem tudo é tão simples quanto parece.

Muitos empreendedores ainda estão enfrentando as “dores” da falta de clientes, do faturamento muito baixo e também da ausência de liberdade de criar novos projetos e, assim, inovar com seus trabalhos.

Diante desses problemas, o “benefício” será disponibilizado novamente para todos os profissionais autônomos, liberais e donos de negócios que se enquadram no Simples Nacional e se cadastrarem

Ainda, segundo informações do IBGE, a maioria das pequenas empresas no Brasil não dura nem 10 anos. E pelo menos 1 em cada 5 fecha após um ano.

Dentre os principais motivos, estão:

  • Falta de um bom modelo de negócios;
  • Gestão ineficaz;
  • Ausência de consumidores;
  • Baixo faturamento e falta de capital de giro.

São diversos os fatores que implicam ter um empreendimento próprio. Além das questões administrativas e financeiras, existem outros pontos que precisam ser considerados por seus proprietários. Em especial, a questão mental e psicológica.

Para o Doutor em Administração e empresário Roberto Shinyashiki, um profissional liberal precisa ter uma mentalidade firme e consistente. Isso porque empreender, em alguns momentos, exige mais inteligência emocional do que técnicas de gestão.

Por isso, o empresário acredita que o   acesso ao “benefício extraordinário” pode ser extremamente vantajoso neste momento. Afinal, você terá em mãos a ferramenta para solucionar as “dores” do seu negócio e ainda poder garantir o conhecimento necessário para seguir firme com seus objetivos profissionais.

Fonte: Jornal Contábil