O Secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo do Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei Estadual n° 19.848, de 03 de maio de 2019, Lei Estadual n° 10.066 de 27 de julho de 1992 e alterações posteriores, Lei Estadual n° 20.070, de 18 de dezembro de 2019, Decreto n° 3813, de 09 de janeiro de 2020 e Decreto 1440 de 23 de maio de 20019;
CONSIDERANDO:
– que o Licenciamento Ambiental é o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, verificando a satisfação das condições legais e técnicas, delibera quanto à localização, instalação, ampliação, operação e encerramento de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetivas ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam vir a causar degradação e/ou modificação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso;
– que a Licença Ambiental é o ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação e/ou modificação ambiental;
– a necessidade de padronizar os procedimentos para os licenciamentos de geração de energia elétrica a partir da COGERAÇÃO utilizando como combustível principal biomassa no âmbito do estado do Paraná
– O licenciamento deve estabelecer os parâmetros mínimos para garantir os remanescentes florestais, faunísticos, socioeconômicos, culturais e outros atributos naturais, bem como definir critérios para compensação ou mitigação de impactos negativos ocasionados pela instalação do empreendimento;
– as determinações estabelecidas pela Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA n° 237, de 19 de dezembro de 1997 e pela Resolução do Conselho Estadual do Meio Ambiente – CEMA n° 107, de 09 de setembro de 2.020, sobre critérios e procedimentos a serem adotados para as atividades poluidoras, degradadoras e/ou modificadoras do meio ambiente.
RESOLVE:
Art. 1° Estabelecer definições, critérios, diretrizes e procedimentos para o licenciamento ambiental de empreendimentos de COGERAÇÃO DE ENERGIA no estado do Paraná, através de caldeiras geradoras de vapor, utilizando como combustível principal biomassa.
CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES
Art. 2° Para efeito desta Resolução consideram-se as seguintes definições:
I – Biomassa: série de substâncias provenientes da matéria viva (animal ou vegetal) que têm a propriedade de se decomporem (por efeito biológico) sob ação de diferentes tipos de microrganismos;
II – Central Termelétrica Cogeradora: instalação específica onde são geradas as energias a partir de um único combustível, cujo ambiente não se confunde com o processo ao qual está conectada, sendo que, excepcionalmente e a pedido do interessado, a cogeração poderá alcançar a fonte e as utilidades no processo, além das utilidades produzidas pela central termelétrica cogeradora a que está conectado, condicionando aquelas à exequibilidade de sua completa identificação, medição e fiscalização, a critério exclusivo da ANEEL;
III – Cogeração: é a produção simultânea e de forma sequenciada, de duas ou mais formas de energia;
IV – Fontes de Energia Primária: são as fontes oriundas da natureza, em sua forma direta, como o petróleo, o gás natural, o xisto, o carvão mineral, os resíduos vegetais e animais, a energia solar e a eólica e os produtos da cana-de-açúcar, como o caldo de cana, o melaço e o bagaço;
V – Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação e/ou modificação ambiental;
VI – Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, verificando a satisfação das condições legais e técnicas, delibera quanto à localização, instalação, ampliação, operação e encerramento de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetivas ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam vir a causar degradação e/ou modificação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso;
VII – Potência instalada: potência total do grupo de geradores.
CAPÍTULO II
DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Seção I
Dos Atos administrativos
Art. 3° Órgão Ambiental, no exercício de sua competência de controle ambiental, no âmbito do licenciamento ambiental de empreendimentos de cogeração de energia e no exercício de suas atribuições, expedirá os seguintes atos administrativos:
I – Declaração de Dispensa de Licenciamento Ambiental Estadual (DLAE): concedida para os empreendimentos que são dispensados do licenciamento por parte do órgão ambiental estadual conforme os critérios estabelecidos em Resoluções específicas;
II – Licença Ambiental por Adesão e Compromisso – LAC: autoriza a instalação e a operação de atividade ou empreendimento, de pequeno potencial de impacto ambiental, mediante declaração de adesão e compromisso do empreendedor aos critérios, pré-condições, requisitos e condicionantes ambientais estabelecidos pela autoridade licenciadora, desde que se conheçam previamente os impactos ambientais da atividade ou empreendimento, as caracteristicas ambientais da área de implantação e as condições de sua instalação e operação;
III – Licença Ambiental Simplificada (LAS): aprova a localização e a concepção do empreendimento, atividade ou obra de pequeno porte e/ou que possua baixo potencial poluidor/degradador, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos, bem como autoriza sua instalação e operação de acordo com as especificações constantes dos requerimentos, planos, programas e/ou projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes determinadas pelo órgão ambiental competente;
Art. 4° Os atos administrativos listados no Art. 2° serão expedidos por meio do Sistema Automatizado do INSTITUTO ÁGUA E TERRA, mediante cadastramento do requerente como usuário ambiental, prestação das informações referente ao empreendimento e a apresentação da documentação solicitada.
Seção II
Da Definição do Porte, Tipo de Licenciamento e de Estudo Ambiental
Art. 5° Para os efeitos desta Resolução, os empreendimentos de cogeração de energia serão licenciados de acordo com sua classificação e porte.
I – classificação do empreendimento, considerando a fase de instalação da cogeração de energia:
CLASSIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO | FASE DE INSTALAÇÃO |
TIPO I | Atividade de cogeração de energia a ser implantada e licenciada juntamente com o empreendimento principal. |
TIPO II | Atividade de cogeração de energia a ser implantada posteriormente ao empreendimento principal já licenciado, através de caldeira(s) já em operação ou de caldeira(s) a serem instaladas. |
II – porte de empreendimentos de cogeração de energia: definido de acordo com a potência instalada:
PORTE DO EMPREENDIMENTO | POTÊNCIA INSTALADA (MW) |
Mínimo | até 5 |
Pequeno | maior que 5 até 30 |
Médio | acima de 30 até 100 |
Grande | acima de 100 até 400 |
Excepcional | acima de 400 |
Art. 6° Para a concessão do licenciamento ambiental de empreendimentos de cogeração de energia, considerar os critérios de licenciamento da tabela abaixo:
CLASSIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO | MODALIDADE DE LICENCIAMENTO/TIPO DE ESTUDO AMBIENTAL | ||||
MÍNIMO | PEQ | MED | GRA | EXC | |
TIPO I | LICENCIADO COM O EMPREENDIMENTO PRINCIPAL (DE ACORDO COM O PORTE DA ATIVIDADE PRINCIPAL) | ||||
TIPO II | DLAE/MCE(¹) | LAC/MCE(¹) | LAC/MCE(¹) | LAS/MCE(¹)/ PBCA(²) |
(¹) MCE – Memorial de Caracterização do Empreendimento (ANEXO II)
(²) PBCA – Plano Básico de Controle Ambiental (ANEXO III)
Art. 7° Os requerimentos para o licenciamento ambiental de empreendimentos de cogeração de energia TIPO I estarão incorporados no licenciamento ambiental do empreendimento principal.
Art. 8° Os requerimentos para o licenciamento ambiental da atividade de cogeração de energia, classificados como empreendimentos do TIPO II, deverão ser protocolados no Sistema Automatizado do INSTITUTO ÁGUA E TERRA, por meio de solicitação da licença de acordo com o enquadramento do Art. 5° da presente Resolução, desde que o empreendimento principal esteja devidamente licenciado.
Parágrafo único. Quando da Renovação da Licença de Operação do empreendimento principal, o licenciamento da unidade de cogeração de energia poderá ser contemplado no mesmo processo.
Seção III
Documentação para o Licenciamento Ambiental
Subseção I
Da Declaração de Dispensa de Licenciamento Ambiental – DLAE
Art. 9° A Declaração de Dispensa de Licenciamento Ambiental – DLAE é obrigatória para os empreendimentos de cogeração de energia elegíveis conforme Art. 5° e deverá ser requerida através do Sistema Automatizado do INSTITUTO ÁGUA E TERRA, instruídos na forma prevista abaixo:
I – certidão atualizada da Matrícula ou Transcrição Imobiliária emitida pelo Cartório de Registro de Imóveis ou documento de justa posse em nome do requerente, ou conforme exigências constantes da Seção V, art. 45 a 54 da Resolução CEMA 107/2020. Caso o imóvel seja locado, apresentar o contrato de locação;
II – memorial de caracterização do empreendimento – MCE, apresentado de acordo com o Termo de Referência do Anexo Il, elaborado por profissional (is) habilitado (s) acompanhado da respectiva ART;
III – cópia da Licença de Operação – LO ou da Licença Ambiental Simplificada – LAS do empreendimento principal.
Art. 10. Deverá ser solicitada a respectiva Licença Ambiental para qualquer alteração nas características do porte dos empreendimentos de cogeração de energia.
Art. 11. A Dispensa do Licenciamento Ambiental Estadual – DLAE não exime o empreendedor das exigências legais quanto à preservação do meio ambiente.
Subseção II
Da Licença Ambiental por Adesão e Compromisso – LAC
Art. 12. A Licença Ambiental por Adesão e Compromisso – LAC, para os empreendimentos de cogeração de energia elegíveis conforme Art. 5°, deverá ser requerida através do Sistema Automatizado do INSTITUTO ÁGUA E TERRA, instruídos na forma prevista abaixo:
I – certidão do Município, declarando expressamente que o local e o tipo de empreendimento ou atividade estão em conformidade com o Plano Diretor Municipal e legislação urbanística básica, ambiental, bem como que atendam as demais exigências legais e administrativas perante o município (ANEXO I);
II – certidão atualizada da Matrícula ou Transcrição Imobiliária emitida pelo Cartório de Registro de Imóveis ou documento de justa posse em nome do requerente, ou conforme exigencias constantes da Seção V, art. 45 a 54 da Resolução CEMA 107/2020. Caso o imóvel seja locado, apresentar o contrato de locação;
III – cópia do Ato Constitutivo ou do Contrato Social (com última alteração), quando pessoa jurídica;
IV – cópia da Licença de Operação – LO ou da Licença Ambiental Simplificada – LAS do empreendimento principal;
V – memorial de caracterização do empreendimento – MCE, apresentado de acordo com o Termo de Referência do Anexo II, elaborado por profissional(is) habilitado(s) e acompanhado da(s) respectivas ART(s) – Anotação(s) de Responsabilidade Técnica dos profissionais habilitados;
VI – declaração de verdade das informações prestadas, conforme modelo do ANEXO IV;
VII – declaração do empreendedor pelo Licenciamento por Adesão e Compromisso conforme modelo do ANEXO V;
VIII – declaração do Responsável Técnico pelo Licenciamento Por Adesão e Compromisso conforme modelo do ANEXO VI, acompanhada da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica;
IX – prova de publicação de súmula do pedido de Licença Ambiental por Adesão e Compromisso – LAC em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado, ou no site do órgão ambiental competente mediante pagamentos das custas, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA n° 006/86;
X – comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental.
Subseção III
Da Licença Ambiental Simplificada – LAS
Art. 13. Os requerimentos de Licença Ambiental Simplificada – LAS, para os empreendimentos de cogeração de energia elegíveis conforme Art. 5° deverá ser requerida através do Sistema Automatizado do INSTITUTO ÁGUA E TERRA, instruídos na forma prevista abaixo:
I – certidão do Município, declarando expressamente que o local e o tipo de empreendimento ou atividade estão em conformidade com o Plano Diretor Municipal e legislação urbanística básica, ambiental, bem como que atendam as demais exigências legais e administrativas perante o município (ANEXO 1);
II – certidão atualizada da Matrícula ou Transcrição Imobiliária emitida pelo Cartório de Registro de Imóveis ou documento de justa posse em nome do requerente, ou conforme exigências constantes da Seção V, art. 45 a 54 da Resolução CEMA 107/2020. Caso o imóvel seja locado, apresentar o contrato de locação;
III – cópia do Ato Constitutivo ou do Contrato Social (com última alteração), quando pessoa jurídica;
IV – memorial de caracterização do empreendimento – MCE, apresentado de acordo com o Termo de Referência do ANEXO II, elaborado por profissional(is) habilitado(s) e acompanhado da(s) respectivas ART(s) – Anotação(s) de Responsabilidade Técnica dos profissionais habilitados;
V – plano básico de controle ambiental – PBCA, apresentado de acordo com o Termo de Referência do ANEXO III, elaborado por profissional (is) habilitado (s) acompanhado da respectiva ART;
VI -cópia da Licença de Operação – LO ou da Licença Ambiental Simplificada – LAS do empreendimento principal;
VII – apresentação do requerimento (protocolo) de Autorização Florestal, no caso de necessidade de supressão de vegetação;
VII – publicação de súmula do pedido de Licença Ambiental Simplificada – LAS em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado, ou no site do órgão ambiental competente, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA n° 006/1986; e
IX. recolhimento da taxa ambiental e, em caso de optar pela publicação no site do órgão ambiental, demais valores cabíveis referentes às publicações.
Art. 14. Quando necessário o corte ou supressão de vegetação nativa, a Licença Ambiental Simplificada – LAS somente poderá ser emitida acompanhada da respectiva Autorização Florestal.
Seção IV
Da Regularização do Licenciamento Ambiental
Art. 15. Os empreendimentos que tenham a atividade de cogeração de energia em operação, antes da edição desta resolução, poderão se regularizar, por meio de solicitação da respectiva licença de acordo com o enquadramento do Art. 5° da presente Resolução.
Seção V
Dos prazos de Validade das Licenças
Art. 16. O órgão ambiental competente estabelecerá os prazos de validade para cada tipo de licença e autorização ambiental, especificando-os no respectivo documento, levando em consideração os seguintes aspectos:
I – o prazo de validade da Dispensa de Licenciamento Ambiental Estadual – DLAE será de até 10 (dez) anos, podendo ser renovada a critério técnico do órgão ambiental competente;
II – o prazo de validade da Licença por Adesão e Compromisso – LAC:
– 02 (dois) anos para a primeira licença. Renovável;
– 05 (cinco) anos a partir da primeira renovação.
III – o prazo de validade da Licença Ambiental Simplificada – LAS será de até 10 (dez) anos, podendo ser renovada a critério técnico do órgão ambiental competente.
CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 17. Constatada a existência de pendência judicial envolvendo o empreendedor, o empreendimento ou o imóvel, a decisão administrativa sobre a eventual suspensão do licenciamento será precedida de manifestação jurídica do órgão ambiental competente no prazo máximo de 30 (trinta) dias.
Parágrafo único. A existência de pendência judicial ou pendência administrativa, não impedem o empreendedor de protocolar requerimento de licenciamento ambiental para implantação de atividade de cogeração, sendo-lhe concedido prazo de até 5 anos para instituir e regularizar as fontes.
Art. 18. O não cumprimento do disposto nesta Resolução sujeitará os infratores às sanções previstas nas Leis Federais n° 6.938 de 31 de agosto de 1981, n° 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 e seus decretos regulamentadores.
Art. 19. Esta Resolução deverá ser reavaliada a cada 04 (quatro) anos ou a qualquer tempo, quando o órgão ambiental considerar necessário.
Art. 20. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação
Curitiba, 23 de fevereiro de 2021.
MARCIO NUNES
Secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo
RELAÇÃO DOS ANEXOS
ANEXO I | CERTIDÃO DO MUNICÍPIO QUANTO AO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO |
ANEXO II | MCE – MEMORIAL DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO |
ANEXO III | PBCA – PLANO BÁSICO DE CONTROLE AMBIENTAL – PBCA |
ANEXO IV | DECLARAÇÃO DA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS |
ANEXO V | DECLARAÇÃO DO EMPREENDEDOR PELO LICENCIAMENTO POR ADESÃO E COMPROMISSO |
ANEXO VI | DECLARAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO LICENCIAMENTO POR ADESÃO E COMPROMISSO |
ANEXO I
MODELO DE CERTIDÃO DO MUNICÍPIO QUANTO AO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
MUNICÍPIO DE…………………(nome do município), para fins de licenciamento ambiental do empreendimento abaixo descrito, que o local, o tipo de empreendimento e a atividade estão em conformidade com a legislação municipal aplicável ao uso e ocupação do solo (Plano Diretor ou Lei de Uso e Ocupação do Solo vigente), bem como atendem a legislação ambiental municipal e as demais exigências legais e administrativas perante nosso município.
LOCAL/DATA Nome, assinatura e carimbo do Prefeito Municipal e, por delegação, dos Secretários Municipais responsáveis pelo Meio Ambiente e controle territorial. |
ANEXO II
TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO MEMORIAL DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO – MCE
O MCE deverá ser elaborado por técnico habilitado e apresentado para análise do INSTITUTO ÁGUA E TERRA, acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, conforme as diretrizes listadas a seguir.
I – INFORMAÇÕES CADASTRAIS
a) Razão social;
b) Nome Fantasia;
c) CNPJ e Inscrição Estadual. Cadastro de Produtor Rural;
d) Endereço completo da da unidade a ser licenciada;
e) Endereço para correspondência;
f) Nome do responsável, telefone;
g) E-mail.
II – CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA
a) Área onde será implantada a atividade (área total, área construída e área livre);
b) Coordenadas Geográficas e UTM;
c) Tipo e característica do solo;
d) Topografia;
e) Recursos Hídricos (nascentes, olhos d’água, cursos dá água, etc);
f) Geologia/hidrogeologia/geotecnia;
g) Cobertura Vegetal;
h) Acessos (alternativas, condições de tráfego);
i) Características do entorno (uso do solo, residências, áreas de interesse ambiental, etc..
III – CROQUI DE LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO COM IMAGEM AÉREA E CONTENDO NO MÍNIMO:
a) Distância dos corpos hídricos;
b) Áreas de preservação permanente;
c) Cobertura florestal;
d) Vias de acesso principais e
e) Pontos de referências.
IV – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
a) Natureza. Tipo de atividade do empreendimento. De acordo com o Código Nacional de Atividades Econômicas “CNAE”. Citar o número do CNAE;
b) Descrição do processo industrial;
c) Balanços de vapor e de energia elétrica;
d) Eficiência energética;
e) Usos da água e balanço hídrico;
f) Descritivo da obra a ser implantada e a descrição das intervenções necessárias;
g) Descrição do empreendimento de cogeração de energia a ser implantado;
h) Dados e especificações das turbinas;
i) Unidade de geração de energia:
– Apresentar as características da unidade, informando, no mínimo:
– Capacidade de geração (MW)
– Composição dos módulos de geração
– Características dos equipamentos principais e instalações auxiliares
– Exigências de espaço e arranjo de equipamentos
– Apresentar características técnicas e especificações da(s) caldeira(s):
– Número de caldeiras
– Combustível utilizado e consumo
– Capacidade de cada caldeira (t vapor/h)
– características do queimador utilizado (convencional, “low NOx”, grelha)
– Pressão e temperatura do vapor gerado
– Apresentar as especificações técnicas e os dados característicos das turbinas, contemplando:
– Quantidade
– Tipo e modelo
– Capacidade de cada turbina (MW)
j) Descrição técnica sistema de distribuição de energia.
V – INFORMAÇÕES SOBRE POLUENTES
a) Efluentes líquidos
– Geração, tratamento e destinação final
b) Resíduos Sólidos
– Geração, tratamento e destinação final
c) Emissões atmosféricas
– sistemas de controle e Geração e tratamento
VI – DESENHOS
– Planta de situação do empreendimento;
Planta geral contemplando o(s) empreendimentos de cogeração de energia(es), Unidade de geração de energia e Sistema de distribuição de energia
ANEXO III
TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PLANO BÁSICO DE CONTROLE AMBIENTAL – PBCA
O PLANO BÁSICO DE CONTROLE AMBIENTAL devera ser elaborado por técnico habilitado e apresentados para análise do INSTITUTO ÁGUA E TERRA, acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, conforme as diretrizes listadas a seguir.
I – INFORMAÇÕES CADASTRAIS
– Razão social, cgc, endereço, indicação fiscal;
– Área onde será implantada a atividade (área total, área construída e área livre);
– Número de funcionários;
– Horário de turno de trabalho;
– Descrição da atividade;
– Descrição do empreendimento e apresentação das suas características técnicas;
– Pessoa para contato;
– Telefone da pessoa para contato; e
– E-mail da pessoa para contato.
II – PROJETO DE CONTROLE DE POLUIÇÃO AMBIENTAL
1. EFLUENTES LÍQUIDOS
1.a) Informações sobre poluição hídrica
– Fonte abastecedora de água;
– Corpo receptor;
1.b) INFORMAÇÕES SOBRE EFLUENTES LÍQUIDOS
– Descrição do sistema de captação e disposição de águas de drenagem pluvial;
– Informações sobre a quantidade e qualidade (caracterização) dos efluentes líquidos gerados na atividade, inclusive daqueles gerados em lavagem de pisos, equipamentos e de oficinas, se for o caso.
1.c) PROJETO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS .
– ESGOTO SANITÁRIO
– Descrição do (s) sistema (s) de tratamento (s) adotado (s) para o tratamento do esgoto sanitário;
– Dimensionamento (memorial de cálculo) das unidades que compõem o sistema.
– EFLUENTES LÍQUIDOS GERADOS NA ATIVIDADE
– Descrição do (s) sistema (s) de tratamento (s) adotado (s) para o tratamento de efluentes líquidos gerados na atividade;
– Justificativa do sistema adotado;
– Dimensionamento (memorial de cálculo) das unidades que compõem o sistema;
– Caracterização do corpo receptor, quando lançado em corpo hídrico.
2. EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
2.2) INFORMAÇÕES SOBRE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
– Especificar detalhadamente as fontes geradoras de poluição do ar;
– Especificar os combustíveis a serem utilizados (tipo e quantidade diária);
– Apresentar o Plano de Controle de Poluição do Ar, especificando as medidas a serem tomadas para atender os padrões de emissão e de condicionamento.
3. RESÍDUOS SÓLIDOS
– Apresentar relação dos resíduos sólidos, indicando sua origem, produção diária (peso e volume), características (estado físico, composição química, peso específico), processamento (tipo de acondicionamento e de remoção) e destinação final.
ANEXO IV
DECLARAÇÃO DA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS
… (nome completo em negrito da parte), … (nacionalidade), … (estado civil), … (profissão), portador do CPF/MF n° … ou CNPJ no , com Documento de Identidade de n° …, residente e domiciliado na Rua …, n…., … (bairro), CEP: …, … (Município – UF), DECLARO, para os devidos fins de direito, sob as penas da lei, que as informações prestadas e documentos que apresento para (inserir finalidade), relacionados abaixo, são verdadeiros e autênticos (fieis a verdade e condizentes com a realidade dos fatos à época). FATOS DECLARADOS: ______________________________________(…) DOCUMENTOS APRESENTADOS: ______________________________(…) Fico ciente através desse documento que a falsidade dessa declaração configura crime previsto no Código Penal Brasileiro, passível de apuração na forma da Lei bem como pode ser enquadrada como litigância de Má-Fé. Nada mais a declarar, e ciente das responsabilidades das declarações prestadas, firmo a presente. … (Município – UF), … (dia) de … (mês) de … (ano). …(nome do declarante completo) DECLARANTE CPF: … ou CNPJ |
ANEXO V
DECLARAÇÃO DO EMPREENDEDOR PELO LICENCIAMENTO POR ADESÃO E COMPROMISSO
_____________________________________________ residente e domiciliado(a) no(a) ______________________________ ___________,____________,____________; portador(a) do CPF n.o ______________________________(Complemento) (Bairro) (Cidade) (UF) ________________________________carteira de identidade no , ! _______________________, (No do CPF) (Órgão Expedidor) (UF), Pelo presente instrumento, formalizo adesão e compromisso aos parâmetros técnicos estabelecidos pelo órgão ambiental competente, assumindo responsabilidade pelo cumprimento de todas as normas legais vigentes e condicionantes estabelecidas na licença, com o intuito de licenciamento ambiental da atividade XXXX através da Licença por Adesão e Compromisso (LAC), sob pena de sofrer as sanções legais cabíveis. Local e data …(nome do declarante completo) DECLARANTE CPF: … ou CNPJ |
ANEXO VI
DECLARAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO LICENCIAMENTO POR ADESÃO E COMPROMISSO
______________,_____________, Nome do(a) Monitor(a) (Nacionalidade) (Estado Civil) residente e domiciliado(a) no(a), _______________ (Rua/Avenida) (no) _____________, , portador(a) do CPF n.o _______________(Complemento) (Bairro) (Cidade) (UF) ________________carteira de identidade no _________,__________ (No do CPF) (Órgão Expedidor) (UF), Pelo presente instrumento, declaro ser responsável pelas informações prestadas sobre o empreendimento em questão, assumindo a responsabilidade técnica pelas informações prestadas e pelo cumprimento de todas as normas legais vigentes, com o intuito de licenciamento ambiental da atividade de através da Licença por Adesão e Compromisso (LAC), sob pena de sofrer as sanções legais cabíveis. LOCAL E DATA …(nome do declarante completo) DECLARANTE NÚMERO DO REGISTRO NO CONSELHO DE CLASSE |