Salariômetro aponta que foram celebradas 3.061 negociações para a manutenção do emprego até o dia 17 de julho

As ações pela manutenção do emprego durante a pandemia do novo coronavírus foram lideradas pela indústria metalúrgica, que somou 542 (19,3%) dos acordos celebrados até o dia 17 de julho.

Na sequência, aparecem as negociações de comércio atacadista e varejista (494), bares, restaurante e hotéis (376) e transporte, armazenagem e comunicações (376).

Ao todo, foram celebradas 3.061 negociações para a manutenção do emprego desde março, sendo 2.751 acordos coletivos e 310 convenções coletivas. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (22) pelo Salariômetro, da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

Os dados apontam ainda que o pico dos acordos e convenções para a manutenção do emprego foram firmados em abril, com 1.564 negociações, o que equivale a 56% do total de negociações.

Após desabar nos dois meses seguintes, o número de acordos voltou a subir e chegou a 48 nos primeiros dias de julho, valor que já é 20% superior ao total registrado no mês passado (40).

Entre as cláusulas ajustadas nas negociações, 69,1% envolveram a redução de jornada e dos salários. A suspensão de contrato de trabalho foi celebrada em 62,6% dos acordos e a ajuda compensatória mensal atendeu 59% dos casos.

Os cortes de jornada e salário firmados até então têm duração média de 2,8 meses. Ao mesmo tempo, as suspensões dos contratos de trabalho persistem por 2,1 meses.

Fonte: Ministério da Cidadania 

Trabalhista / Previdenciario

TributaNet Consultoria